quinta-feira, 16 de abril de 2009

Como Entrei na Banda Overdose




Um fato inusitado ocorreu uma semana antes de entrar na Banda Overdose, eu tocava com a banda Megahertz do músico Beto Ribeiro, e confesso que se não fosse por ele nunca teria tocado no Overdose. Acontece que fui dar uma canja com a banda do Beto no Bar Tia Redonda em Guarulhos, porem a banda que estava tocando era o próprio Overdose, fizemos uma rápida apresentação e quando eu já estava no carro para ir embora, chega correndo o vocalista do Overdose Eduardo Tovani, e ele me entregou um bilhete dizendo, liga para mim para que possamos conversar.
Liguei para ele na segunda feira e eu acertei em tocar com o Overdose sem que isso atrapalhasse as datas que fosse fazer com o Beto, porem como o Beto fazia um esquema de trabalho próprio. Raramente tocávamos, por isso concluí que não haveria problema algum em tocar com eles, alem do mais com eles eu recebia cachê que muito me ajudava afinal eu era um jovem de 24 anos e precisava de dinheiro. E com isso não prejudicaria o trabalho com o Beto, sinceramente nunca pensei em largar o trabalho com minha antiga banda, pois era um trabalho interessante, eu gostava muito de faze-lo.
Porem quando na primeira apresentação com a Banda Overdose, isto foi em um bar já extinto na rua dos Ingleses, após a primeira entrada quem estava lá?, o próprio Beto, que chegou até mim no palco gritando e esbravejando de uma maneira bem exagerada na frente de tudo e de todos. Calmo como sempre, tentei explicar por alguns instantes sem sucesso, e após a conversa tomar o lado da ofensa moral, eu simplesmente disse; -“Já que é desta maneira eu não vou mais tocar você”, e nunca mais vi o Beto Ribeiro.
Sinceramente fiquei muito chateado por isto ter tomado um rumo tão adverso as minhas previsões, afinal desde então e por toda a minha vida, sempre fui sincero no que diz respeito a trabalho e respeito pelos meus colegas nas bandas em que participei. Se se tinha que sair, sentava e conversava.
Aprendi algo com a vivencia deste fato, Esse negócio de agradar Gregos e Troianos sempre acaba em M... com certeza sempre acaba mesmo, e assim minha vida seguiu rumo próprio e a dele também, mesmo assim ainda considero como um irmão que muito me ajudou no início de minha carreira musical. Não guardo mágoas e aconselho ninguem guardá-las também.. pois o mundo dá voltas.. muitas por sinal..

Nenhum comentário:

Postar um comentário